CARTA ABERTA AO PÚBLICO CAMPISTA, EM ESPECIAL AOS PAIS E
RESPONSÁVEIS PELOS ALUNOS DO COLÉGIO PRÓ-UNI.
Em razão dos últimos acontecimentos, ocasionados pela pretensão,
deduzida em juízo pelo Município de Campos dos Goytacazes, de tomar
posse imediata do imóvel ocupado pelo Colégio Pró-Uni, sentimo-nos
obrigados, em incondicional respeito aos nossos alunos, seus pais e ao
público em geral, aos esclarecimentos que se seguem.
O Colégio Pró-Uni ocupa, desde 1998, o imóvel localizado na Praça 5 de
Julho, 60, nesta cidade, por força de regular contrato de locação assinado
com a Ferrovia Centro-Atlântica. No ano de 2001, desejando alienar o
imóvel, a RFFSA notifica o Colégio para que exercesse, na qualidade de
locatário, seu direito de preferência.
Tendente à aquisição do imóvel, o Colégio recebe proposta do Prefeito
Municipal, que compareceu pessoalmente em Assembléia da classe, para
que renunciasse ao seu direito preferencial, a fim de que o Município
adquirisse o bem e, em contrapartida, cederia o uso, pelo prazo de, no
mínimo, 25 (vinte e cinco) anos, considerando o próprio fato de se tratar de
uma COOPERATIVA DE TRABALHO EDUCACIONAL. Exigiu, ainda, a
contraprestação de 50 (cinquenta) bolsas de estudos para alunos carentes
do Município.
O acordo vinha sendo devidamente cumprido. Entretanto, em junho de
2009, com indescritível surpresa, o Colégio recebeu notificação do
Município, para que desocupasse o imóvel até dezembro do mesmo ano,
sob pena das medidas judiciais cabíveis. Desnecessário justificar que se
torna quase impossível um Colégio com mais de 500 (quinhentos) alunos
conseguir local compatível a transferir toda a sua estrutura em menos de
seis meses e no curso do período letivo. Sem falar que, por falta de
qualquer proposta municipal, teria de abandonar os investimentos que fez
por todo o período de ocupação do imóvel, já que o mesmo se encontrava
em estado de abandono e sem condições de habitabilidade. Propôs o
Município ação judicial contra o Pró-Uni. O Colégio, por direito e por justiça,
resolveu lutar. Protestou contra a concessão da suspensão de matrículas e
refutou todos os argumentos do Município. A ação, atualmente, aguarda
pronunciamento judicial, que deverá ocorrer nos próximos dias.
Acreditando em nossas instituições e obediente aos mandamentos judiciais,
O COLÉGIO OPTOU POR INICIAR SUAS AULAS SOMENTE EM 22/02/2010.
ESCLARECEMOS QUE A QUESTÃO JUDICIAL DIZ RESPEITO APENAS À
LOCALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO, NÃO RESTANDO NENHUMA DÚVIDA
QUANTO AO FUNCIONAMENTO DA MESMA.
Objetivou o PRÓ-UNI, Cooperativa de Trabalho Educacional, com a síntese
acima,
informar a sua motivação e divulgar que pauta suas ações,sempre, dentro da filosofia que ensina: transparência, ética, cidadania,
verdade, direito e justiça.
Não nos pode faltar o registro de que o PRÓ-UNI não é um imóvel, um mero
local. O PRÓ-UNI tem alma. Tem espírito. Tem ideal. Seu patrimônio é
moral e, esse, não se presta a esbulho.
Não obstante as mazelas morais pelas quais todo brasileiro tem passado,
continuamos acreditando nos princípios que ensinamos, nos valores
individuais e institucionais e, principalmente, em DEUS.
Com respeito,
Família PRÓ-UNI.
Campos dos Goytacazes, 28 de janeiro de 2010
Foi o prefeito Arnaldo Viana que fez a doação, mas a prefeita Rosinha entrou na justiça pedindo retomada de imóvel. Como o Dr. Arnaldo não passou a documentação (que nem sei se existe, haja visto que era a antiga estação ferroviária de Campos), ela, por ter alguma espécie de acordo com um colégio concorrente, mas sem o menor gabarito (e ainda administrado, rsrsrsrs, por um espírito, segundo uma das dirigentes), e querendo derrubar o renomado colégio (Pró-Uni), exige a retomada do imóvel com a finalidade óbvia de levá-lo ao fracasso.
Saiu hoje no jornal da família Garotinho:
Imóvel onde funciona o Pró-Uni de volta à PMCG
De 2002 a 2006, o Colégio Pró-Uni usou o local gratuitamente em contrato verbal com a prefeitura
No último dia 30, a Procuradoria Geral do Município obteve na 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decisão deferindo a antecipação de tutela para posse imediata do imóvel ocupado pelo colégio Pró-Uni.
A decisão foi obtida através de um recurso de agravo reformando a decisão anterior, do Juiz Geraldo da Silva Batista, da 3ª Vara Cível de Campos, que será oficiado para imediato cumprimento da liminar.
O imóvel foi arrematado pelo município no ano de 2002, num leilão extrajudicial de liquidação da extinta Rede Ferroviária Federal por R$ 910.065,81. Em agosto desse mesmo ano, o colégio foi oficiado pelo setor de liquidação e alienação de imóveis da RFFSA de que a partir desse momento, com a compra pelo município de Campos, estava cancelada a permissão de uso do prédio.
De 2002 a 2006, desde que a prefeitura comprou o imóvel, o Pró-Uni usou o local gratuitamente em contrato verbal com a prefeitura, alegando uma contrapartida de 50 bolsas de estudos. Somente em 2006 foi feito um convênio entre a prefeitura e a instituição de ensino para que o prédio continuasse cedido sob as mesmas condições. O convênio foi encerrado em dezembro de 2007, e apesar de não ter sido assinado novo contrato, o colégio ocupou informalmente o prédio durante todo o ano de 2008.
Em 2009, o Procurador Geral do Município, Francisco de Assis Pessanha Filho notificou a direção do colégio e deu o prazo de seis meses para a desocupação do prédio. A notificação foi feita com antecedência para que não houvesse prejuízo para o ano letivo. O Pró-Uni se recusou a atender a notificação e mesmo assim a prefeitura tentou manter entendimento com a direção para resolver o problema de maneira amigável.
De acordo com o procurador, todos os esforços foram dispensados nesse sentido, mas a instituição insiste em permanecer no imóvel sob a alegação de que o então prefeito Arnaldo Vianna teria prometido uma permanência gratuita por 30 anos. "Recorri ao Tribunal e obtive êxito, o recurso foi provido. A Desembargadora Relatora entendeu os nossos argumentos, principalmente o mais singelo: o prédio é nosso, logo temos o direito de usá-lo. As pessoas têm que entender que a época da prefeitura paternalista acabou em 01/01/2009. A maioria da população já assimilou isso. O governo Rosinha Garotinho não concede benesses com o dinheiro público, esse tempo ficou para trás", disse o Procurador Geral.
Na ação judicial o município busca também atender uma notificação do Tribunal de Contas do Estado, a qual determina que a prefeitura de abstenha de prorrogar convênios com o Pró-Uni em troca de bolsas de estudos.
Como pode-se ver é um argumento mentiroso, mas o Dr Arnaldo não deu a documentação e hoje, devido à imundície que é a política dos coronéis em Campos, pode estar aliado à família do Sr Garotinho.
É POR ISSO QUE O BLOG LUTA A FAVOR DA DIVISÃO DOS ROYALTIES, QUE SÓ SERVIRAM PARA ENCHER OS BOLSOS DOS POLÍTICOS DA CIDADE DE CAMPOS, ONDE QUASE NENHUM BENEFÍCIO TROUXE À SOCIEDADE.
Em Campos a Educação é de doer (o que piorará ainda mais com essa questão do Pró-Uni, que é um dos raríssimos colégios de qualidade da cidade), a Saúde é lamentável, as ruas estão imundas, mendigos estão em toda parte, a criminalidade é altíssima, os colégios não possuem policiamento digno.
Ora, até onde irão os desmandos dos coronéis dessa cidade largada e saqueada.
QUE OS ROYALTIES SEJAM DIVIDIDOS SIM!
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