Ex-presidente uruguaio é condenado a 30 anos de prisão
A Justiça uruguaia condenou na quarta-feira a 30 anos de prisão o ex-presidente Juan María Bordaberry por vários delitos cometidos durante o regime militar (1973-1985), entre eles o homicídio de dois desaparecidos cujos restos foram encontrados há poucos anos. Bordaberry, de 81 anos, foi acusado de violar a Constituição, de nove crimes de desaparecimento forçado e dois homicídios qualificados, ambos na qualidade de coautor.
Eleito presidente em 1971, Bordaberry dissolveu o Congresso em junho de 1973. Processado em 2006, ele permanece sob prisão domiciliar, por estar doente.
A juíza Mariana Mota acrescentou à pena de prisão outros 15 anos de medidas restritivas, segundo a sentença divulgada pela Suprema Corte de Justiça.
Dez ex-militares e policiais estão atualmente presos por acusações de homicídios e desaparecimentos durante a ditadura, embora haja no país uma lei que proíbe que sejam levados a julgamento por esses crimes.
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